Economia e organização dos Godos
Como muitos povos germâncios, os Godos viviam em aldeias rurais, onde ocorria cultivo de cereais como trigo, feijão, ervilha e cevada. Para obter o couro (utilizado em armas), leite e carne (para alimentação) criavam gado. Por terem uma cultura guerreira também saqueavam alimentos e riquezas de povos que eram derrotados em guerras.
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O intenso contato com os romanos, fez com que os Godos adquirissem parte da culturas deles. Iniciou-se um processo conhecido como romanização, onde a relação com Roma, seja através de acordos, comércio ou dominação, influenciaram no modo de vida dos bárbaros.
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A influência mais notável se dá na adoção do catolicismo pelos godos, que após a queda de Roma, tornaram a Igreja Católica poderosa nos séculos seguintes. Essa influência religiosa será evidenciada na literatura, na arquitetura e nas demais formas de expressão da sociedade goda.
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De várias formas, o contato entre os povos germânicos e Roma influenciaram na criação das línguas modernas, inclusive o português teve inicio nesse contato.
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A disputa por territórios entre os diversos povos bárbaros, iniciariam a formação dos Estados Modernos. Inclusive os Visigodos foram de enome importância na formação, principalmente, de Portugal e Espanha. Muito das futuras famílias nobres destes Estados comaçam a se estabelecer.
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